Posso realizar o DDS na empresa uma vez por semana?

Bom dia! Boa tarde! Boa noite! Tudo bom com você, meu amigo prevencionista? Muitos profissionais me perguntam se o DDS precisa ser diário. Eu tenho sempre a mesma resposta. NÃO!!!!!!! Se você quer manter a sigla de DDS, sim precisa. Todos sabemos que a sigla DDS, significa Diálogo Diário de Segurança, logo se você mantém essa prática na empresa o nome deve corresponder com a prática. Leia nosso artigo. Não deixe de conferir.
Posso realizar o DDS na empresa uma vez por semana?

Muitos profissionais me perguntam se o DDS precisa ser diário. Eu tenho sempre a mesma resposta. Se você quer manter a sigla de DDS, sim precisa. Porque não há coerência em fazer algo que deve ser diário semanal ou mensal.

Todos sabemos que a sigla DDS, significa Diálogo Diário de Segurança, logo se você mantém essa prática na empresa o nome deve corresponder com a prática. Como disse coerência.

É importante salientar que caso a empresa não entenda necessário realizar diariamente, não há problema em usar outras nomenclaturas. Como DSS (Diálogo Semanal de Segurança) e caso aborde outros temas, também pode usar DDSMS (Diálogo Diário de Segurança, Meio Ambiente e Saúde).

Eu hoje uso DDI (Diálogo Diário Informativo), onde um procedimento interno estabelece que essa sigla usamos para informações de Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde. Achei que DDQSMS ia ficar muito extenso (kkkkk).

Os diálogos são um bate-papo de 5 min, até no máximo 15 min, com  foco aos riscos da atividade e processos, na atenção aos procedimentos e padrões seguro o uso dos dispositivos de controle, o reforço de recomendações e orientações gerais sobre a percepção de risco e comportamento dos trabalhadores, sendo direcionado também as áreas de meio ambiente e também qualidade, além da promoção e conscientização de assuntos acerca de segurança e saúde. É importante que seja usada uma linguagem simples de fácil compreensão de todos e que seja um momento de interação como todos os funcionários, usando casos reais e exemplos do cotidiano.

Você pode usar humor, propor a palavra a um trabalhador e buscar formas de trazer a conversa mais agradável e produtiva, sem parecer um treinamento, onde um apenas fala e outros ficam ouvindo. 

Eu particularmente entendo que a responsabilidade de conduzir esse diálogo é das lideranças, sendo acompanhado de perto pelo SESMT (Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho). Mas é necessário que esse profissional oriente os responsáveis por esse processo. Fornecendo material didático e orientando todo o processo. Não é uma questão de transferência de responsabilidade mas de engajamento e motivação pelo exemplo.

Até porque em algumas empresas onde o diálogo é realizado por setor e só existe um profissional de segurança, fica inviável ele fazer com todos. E o ideal que o assunto seja discutido de forma mais específica e direcionada. Não adianta falarmos de risco de queda em altura para quem trabalha exclusivamente no ambiente administrativo em essa possibilidade.

Agora que você já sabe o que o que importa é o objetivo e não a sigla, que tal avaliar se o modelo que você aplica está sendo realmente eficaz? Roda a empresa após o almoço ou final do expediente e pergunta para alguns trabalhadores qual o tema abordado no diálogo, se o assunto foi relevante para sua atividade, se serviu naquele dia e se ele tem alguma sugestão de assuntos a serem abordados.

Tenho certeza que muitos profissionais terão algumas surpresas em adotarem essa prática.

Vamos lá?

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